sexta-feira, 29 de julho de 2011

PRESO foge facilmente de um hospital público em sc?

Que tipo de segurança estamos recebendo do Estado, se um preso foge facilmente de um hospital público?





Ninguém engoliu a história do detento de alta periculosidade que fugiu do hospital Nereu Ramos, onde estava em tratamento de saúde. Nas redes sociais, nas rodas de bate-papo, por e-mail ou mensagens SMS, a indignação é geral. Que tipo de segurança pública estamos recebendo do Estado, se um preso fica num hospital com proteção precária? E esse é apenas um dos casos que nos inquietam. A sequência de homicídios e assaltos na Grande Florianópolis, seja a residências ou pequenos comércios, assim como o roubo descarado de automóveis, é a demonstração cada vez mais clara de que estamos perdendo a guerra contra a violência. Está certo que o atual governo tem se esforçado em melhorar essa questão, porque estamos pagando o preço da omissão estatal dos últimos oito anos. Mas não podemos mais esperar. Deu. Já é tempo de merecermos a tranquilidade, a paz e a segurança que a Constituição nos assegura. Não é para isso que pagamos impostos? Não é isso que esperamos do Estado?
Força extra
Nunca será demais perguntar: por que a Polícia Militar invade as ruas da cidade, com o peso da sua estrutura repressiva, para combater estudantes que protestam contra a elevação das tarifas de ônibus? Por que não vemos a mesma força atuando para livrar nossas ruas dos bandidos?
Malas de fora
Uma simples passada de olhos pelo noticiário confirma: muitos bandidos que agem em Florianópolis vêm de outros Estados para praticar crimes como assaltos, sequestros e roubos em caixas eletrônicos. Dois deles, presos no domingo (1º), instalaram equipamentos de “pescaria” de depósitos em vários caixas da Capital. São naturais de Brasília (DF).